Qual é o nível do Rafting? Qual é a classe do rio? Essa é uma dúvida/curiosidade muito frequente para os apaixonados por essa atividade de aventura.
Procuramos responder essa dúvida de uma forma bem prática simples e didática, porém classificar um rio não é tão simples, existem muitas variáveis que devem ser consideradas.
De acordo com o Guia elaborado pela ABETA (2009) o Manual de boas práticas do Rafting diz que, o nível do rafting é classificado usando as diretrizes da Federação Internacional de Rafting (IRF) que é padrão no mundo todo.
Ele leva em conta que os rios variam de fluxo e de comportamento. Um rio classe 2 pode ocasionalmente se tornar um classe 4 depois de intensas chuvas.
Desta forma não podemos classificar o nível do Rafting, mas sim a classe do rio e das corredeiras.
Os rios e corredeiras são classificados:
Classe 1- Fácil
Fluxo de água com pequenas ondas. Poucas obstruções, sem dificuldade técnica. O risco para nadadores é mínimo e sem dificuldade para auto resgate.
Classe 2 – Moderada.
Corredeiras diretas, com linhas de descidas claras e evidentes, sem a necessidade de reconhecimento. Remansos e ondas estouradas podem ser fortes, pequenos obstáculos e outras obstruções menores podem ser evitados. Nadadores dificilmente se machucam. Ideal para iniciantes.
Classe 3 – Intermediário
Corredeiras de tamanho médio, moderadas e que podem ser irregulares difíceis de evitar. Ondas, refluxos e dificuldade técnica são maiores, podendo haver saltos e grandes obstáculos. O principal fator de dificuldade dessas corredeiras é buscar ou reconhecer uma linha de descidas segura evitando assim obstáculos perigosos.
Exige manobras complexas e um bom controle em pontos específicos como: pequenos saltos, ondas, redemoinhos, rebojos e refluxos.
Classe 4 – Avançado
Corredeiras intensas e poderosas, mas previsíveis, são mais abundantes e poderão conter grandes ondas, quedas, refluxos e outros obstáculos. A linha de descida pode não ser facilmente identificada e irá geralmente exigir cuidadosa inspeção, desde o bote até a margem do rio.
Classe 5 – Extremamente Difícil
Corredeiras extremamente difícil, com rotas que demandam grande precisão e técnicas para serem transpostas. Refluxos, corredeiras e ondas serão poderosas, e é essencial um reconhecimento prévio.
Quando operadas comercialmente, os condutores precisam ser certificados como especialistas.
Classe 6 – Extremo
As corredeiras são normalmente intransponíveis, sendo possíveis em condições especiais. É uma classe exploratória, trata-se de corredeiras que poucas vezes alguém tentou descer e exemplifica os extremos da dificuldade e do perigo.
Resumindo os rios tem classificações diferentes em todo o seu percurso e essa classe irá variar de acordo com o fluxo de água, obstáculos (pedras, árvores ou outros) e quanto aos pontos de resgate.
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